A Ilha do Cardoso exerce sôbre o visitante um "quê" de especial (talvez mágico).
As pessoas da Vila de Marujá são muito atenciosas, e as que trabalham nas pousadas fazem de tudo para que o viajante sinta-se bem.
Estivemos lá, em companhia do pessoal da Econautas Turismo em 21/01/2000. A viagem de Cananéia até a Ilha, de barco, é muito monótona, levando cerca de tres horas. A Vila de Marujá fica perto da ponta sul da Ilha. Apesar das caminhadas serem muito leves, vale a pena uma visita para quem queira mesclar um pouco de descanso com um pouco de caminhada. A parte sul da Ilha, perto da Vila, é formada de restinga, sem mata e portanto sem sombra... As praias são imensas e vazias, convidando os aventureiros a longos banhos de mar entre caminhadas.
Praia de Marujá As noites da Ilha são especiais; as nossas começavam antes do por do sol, no "bar" do Seu João, onde ficávamos aguardando o sol, num vermelho lindo, se deitar. Depois vinha o jantar e um passeio pela praia até altas horas jogando conversa fora, e pasmacerando deitados na areia. À meia noite começa o agito. A luz se apaga (não há energia elétrica; a luz vem de geradores que se desligam à meia noite) e o forró inicia, terminando apenas com o raiar do dia.
Praia de Lajes Para os adeptos de caminhadas, recomendo uma visita às piscinas de pedras. É uma caminhada de 24 quilômetros, em praia e mata atlântica. Fora os 6 quilômetros da Praia de Lajes (12 ida e volta), monótonos, a caminhada é muito boa, as piscinas muito gostosas, oferecendo um visual lindo. Apesar da distância, a trilha não é difícil, sendo feita muito facilmente. Na volta, tomamos o barco num manguezal maravilhoso.
Praia de Lajes Em resumo, mesmo para aqueles que, como eu, apreciam mais a mata que a praia, esta é uma viagem recomendada.
