Petar

    Apesar de nunca ter escrito a respeito do Petar, foi lá (e principalmente em Intervales), que comecei minha vida de andarilho, com o Alan e o Bruno, nos idos de 1994.
Voltei para lá apenas uma vez em novembro de 1996, com um grupo de escoteiros e bandeirantes. Lyca, obrigado pela foto.

    E agora, em abril de 2013, de volta às origens com minha companheira, que apesar de preferir ir a Miami, adorou a experiência.

    Foi um fim de semana muito agradável, visitando cinco cavernas. Para chegar lá, o ideal é você reservar alguma pousada e ir com seu próprio carro. Nos feriados, é bom agendar com um guia, com antecedência, pois a procura é grande e só se entra no parque acompanhado de guia. A pousada pode agendar para você.

    A primeira caverna, é claro, foi a de Santana. Grande, bonita, fácil, com passarelas para não se molhar os pés. Depois desta, fomos à Morro Preto. Boca enorme, linda. A entrada é um pouco escorregadia, mas nada que assuste. Segundo arqueólogos, foi morada de homens primitivos.

    Para completar o dia, Água Suja. Esta é simplesmente maravilhosa. A trilha para chegar à caverna, ao longo do Rio Betari é espetacular. E é nessa trilha que se começa pondo o pé na água. São 1.500 metros, ora na mata, ora no rio. A caverna é grande, linda. No final há uma cachoeira de uns tres metros de altura, mas que estava fechada pelo parque. Por que????? É esse o xodó da caverna....

    Dia seguinte fomos para Alambari de Baixo. Esta caverna é interessante. Você pode entrar e ir direto para o rio, ou, o que é muito mais aventureiro, subir um morro lá dentro e aí descer para o rio. Quando fui em 1996, saí da caverna nadando pelo rio, o que foi realmente emocionante. Mas agora, o parque proibe a entrada na água porque uma análise indicou excesso de coliformes fecais na água. É muito mais fácil proibir o turista de aproveitar a caverna do que proibir a criação de bois e porcos na nascente do rio DENTRO do parque...... Enfim.....
    Mas minha frustração foi compensada pela última caverna: Ouro Grosso. Não a conhecia. A trilha para chegar nela é linda, e inclusive passa por dentro de uma enorme figueira. Foi deslumbrante. A entrada é difícil. Você tem que rastejar. E lá dentro só piora. É necessário um pouco de contorcionismo, mas a recompensa vem logo adiante pelo visual e por fim uma cachoeira com laguinho e tudo na frente. Lindo.

    Gente, o Petar vale mesmo a pena. Não vou mais deixar passar tanto tempo para voltar para lá.


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