Itararé

    Se você gosta de caminhadas e cachoeiras, "wet'n wild" como disse o Alan, dê um pulo a Itararé. A cidade é pequena e gostosa. De dia é um forno (estivemos lá de 20 a 24 de janeiro de 2001), mas à noite refresca e se dorme muito bem. A comida é sofrível, mas afinal o que você quer é passear, se sentir livre, tomar banhos deliciosos e não fazer um passeio gastronômico.
    Se você tem carro, esqueça as agências de turismo. Bote o pé na estrada e, chegando lá, hospede-se no Hotel Itararé, que é muito confortável e tem um ótimo café da manhã. Procure pelo recepcionista Renato e diga que quer um guia. O Renato, nos dias de folga, é um ótimo guia e você vai poder montar seus passeios maravilhosamente. Nos dias em que ele trabalha no Hotel peça a ele para falar com o Carlinhos, excelente guia que nos levou a uma caminhada de 14 km no primeiro dia, passando por várias (perdi a conta) cachoeiras, uma mais bela que a outra.

 

 

 

 

 

 

 

 

Após uma bela andada chega-se a um campo, que lembra um pouco os Gerais do Vieira da Chapada Diamantina, este porém, lotado de gafanhotos.

Ao final do campo, uma das mais belas cachoeiras.

  

A grande vantagem de se ter um guia "particular" é que, além de você literalmente escolher o que quer ver, ele vai levá-lo a lugares em que grupos grandes não são levados. Na volta de 14 km passamos por um reflorestamento de pinus, que nos deu uma sensação estranhíssima. O chão torna-se macio devido às folhas e galhos que caem e vão se acumulando, você afunda nele e nada cresce lá, pois o solo está a uns 30 cm de profundidade... As árvores são plantadas a uma distância exata uma da outra, o que cria corredores imensos onde é fácil se perder.

O dia seguinte foi reservado a um passeio mais leve, desta vez com o Renato como guia. Passamos por várias quedas d'água, uma linda com 42 metros de altura onde almoçamos,

 

 

 

 

 

Renato, Sílvia e Alan

 

e depois do almoço, para "fazer a digestão", fomos à parte superior dela, onde há uma queda pequena, de uns 2 metros de altura, mas com uma força incrível, que borbulha como Sonrisal e oferece uma ducha maravilhosa !!!

No terceiro dia Renato nos levou a um canion muito bonito, com uma cachoeira em baixo (êta caminhada dura), mas que sem dúvida vale a pena.

 

 

 

 

 

 

Em Itararé há ainda uma bela caverna, da qual vimos apenas a boca, pois o local tem guana e não estávamos preparados com calça e luvas.

Enfim, Itararé é um local muito gostoso, com pessoas muito simpáticas onde vale a pena passar um prolongado fim de semana .

 

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